sexta-feira, janeiro 21, 2005

Uma noite

Aprendi a amar a noite
Toda a sua ofuscante imensidão
Fria, plena de magia
Desconhecia a sua escuridão

Figura vazia sem rosto
Visão que não inspira a calma
Filha da noite das facas longas
Que nos dilacera a alma

Dominada apenas é noite
Taciturna sem paixão
Na lúgubre e tinhosa ditadura
A sombra da escuridão

Somente é noite....

Uma noite quem diria ?
O universo de uma só cor
Criou vida na tela do dia!

Assim é a noite
Mãe do nada
Semente de tudo
Verdade cansada

1 comentário:

Anónimo disse...

eu amei este poema parabens!!

Seguem as palavras...

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